PROJETO MINHA ESCOLA PLANTA COM ARTE
JUARINDA BARREIRA
M I S S Ã O D O C O N P A M
Promover a defesa do meio ambiente e zelar pela observância dos princípios da administração pública, em consonância com a Política Estadual de Meio Ambiente.
APRESENTAÇÃO
As vantagens da arborização no aumento da qualidade de vida
Cuidar do Meio Ambiente é uma preocupação que deve envolver toda a população de um município. O tema assume grande importância quando atentamos para o fato de ser o espaço em que vivemos o alvo das mais radicais transformações em relação ao mundo natural cujas conseqüências, por si sós, atingem sensivelmente o equilíbrio ambiental, dificultando uma organização social sustentável, o que significa uma qualidade de vida desconfortante.
Por outro lado, qualquer ação que vise a proteger o meio ambiente, havendo a participação do cidadão, representa a mais autêntica forma de educação ambiental.
As plantas regulam a temperatura e purificam o ar sendo por isso importante a existência de muitas zonas verdes para melhorar a qualidade de vida da população de uma cidade.
O grupo envolvido constituído por professores, servidores e estudantes deveram promover a arborização nas escolas estaduais, incentivando a todos a realizarem ações de plantio com mudas nativas com o objetivo de preservação das mesmas.
MINHA ESCOLA PLANTA COM ARTE
O projeto se apresenta como uma política voltada para possibilitar aos alunos o conhecimento das plantas nativas, incentivando o plantio das mesmas, estimulando a arte de jardinagem e paisagismo. Este programa trata-se de uma proposta relevante em execução na esfera estadual e com atuação no âmbito local.
OBJETIVOS GERAIS
Despertar a arte do paisagismo e jardinagem nas escolas da rede pública estadual, envolvendo alunos, professore e servidores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Articular encontros com as escolas de cada município do estado de modo a otimizar a execução do projeto;
Capacitar os alunos no que diz respeito ao conhecimento das espécies nativas especificamente de sua região;
Viabilizar a aquisição de mudas das espécies identificadas em cada região;
Incentivar junto aos professores, servidores e alunos a arte na criação de jardins nos pátios das referidas escolas, usando espécies nativas e/ou medicinais.
OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO PROJETO:
• Metas a serem alcançadas com o empreendimento;
• Importância no contexto sócio-econômico regional e local;
• Compatibilização com planos e programas governamentais;
• Relação com outros empreendimentos na área, como viveiros de mudas, horto florestal e outros benefícios esperados do empreendimento.
METODOLOGIA
Mobilização das CREDES por meio da SEDUC;
• Apresentação do projeto às escolas estaduais de cada município;
• Fomentar (estimular) a produção das mudas das espécies nativas nos viveiros e/ou hortos florestais;
• Parte física do projeto ou planta de situação (jardinagem e paisagismo);
• Execução do projeto.
PÚBLICO ALVO
• Professores;
• Alunos;
• Servidores das escolas da rede pública estadual.
• ÁREA DE ABRANGÊNCIA
• 184 Municípios do Estado
• PLANTAS NATIVAS DA REGIÃO
Sinonímia botânica:
Caesalpinia leiostachya Ducke
Nomes populares
• Pau-ferro
• Jucá
• Descrição da planta: Como planta tolerante ao plantio em áreas abertas e de rápido crescimento, é excelente para reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.
Descrição da planta: Jurema pertence à família Fabacae, típica da caatinga, ocorrendo praticamente em quase todo nordeste brasileiro. Bem adaptada para um clima seco possui folhas pequenas alternas, compostas e bipinadas com vários pares de pinas opostas. Possui espinhos e apresenta bastante resistência às secas com grande capacidade de rebrota durante todo o ano. Sua casca é usada para fins medicinais e a casca de sua raiz é a parte da planta usada nas cerimônias religiosas pois possui maior parte dos alcalóides psicoativos.
Nome científico: Chorisia speciosa
Nomes populares:
Paineira-rosa;
• Paineira;
• Árvore-de-paina;
• Paineira-branca;
• Paina-de-seda;
• Barriguda;
• Árvore-de-lã;
• Paineira-fêmea.
• Descrição da planta: A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. As folhas são compostas palmadas, com 5 a 7 folíolos. As flores pintalgadas de vermelho, podem se apresentar em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a variedade.
• Nome científico: Dillenia índica
Nome popular: Flor-de-abril, Árvore-do-dinheiro, Árvore-da-pataca.
• Descrição da planta: Flor de abril, árvore típica da Ásia tropical e por isso prefere clima quente e úmido, adaptando-se bem em locais mais quentes no Brasil, como nos estados do nordeste e sudeste do país. Seus frutos têm as cores verde e amarelo e forma globosa. Quando cortados apresentam odor intenso e no passado eram utilizados, como porta-níqueis, encaixados nas diversas calotas do fruto, daí um de seus nomes populares. Pode ser cultivada a pleno-sol em parques e jardins, em grupos ou como espécie isolada.
Nome botânico:
Anadenanthera colubrina
Sinônimos populares:
• Angico-amarelo;
• Angico-brabo;
• Angico-branco
Descrição da planta: Angico, árvore com copa espalhada com galhos arqueados deixando passar bastante luz, ocupando no geral apenas um quarto do total da altura da árvore. Nos solos férteis e profundos, tem caule ereto, porém nos solos de tabuleiro, nas ladeiras, tem caule tortuoso. Na caatinga, tem altura entre 3 a 15 m, em outros ecossistemas atinge 20 ou até 30 m com diâmetro (DAP) de até mais de um metro. A casca tem muitas variações, tanto na cor (clara, acinzentada, castanho avermelhada, escura) como na sua textura.
ome científico:
Tabebuia Chrysotricha
Nomes populares:
• Ipê-amarelo;
• Ipê-tabaco;
• Ipê roxo;
Descrição da planta: Ipê, árvore brasileira mais conhecida, mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. Apresenta-se num complexo de nove ou dez espécies com características semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Facilmente encontrada em quase toda região do país.
Pertencente à família das bignoniáceas, os ipês são incluídos no gênero tabebuia, palavra de origem tupi-guarani que significa pau ou madeira que flutua, com a qual os índios denominavam a caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil.
Apesar da etimologia do nome do gênero a que pertencem, os ipês, ou paus-d'arco, possuem madeira muito pesada (densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico), com cheiro característico devido à presença da substância lapachol (substância gelatinosa que possui efeito anti-inflamatório e coagulante), ou ipeína.
Nome científico: Moquilea Tomentosa
Nomes populares: Oiti
Descrição da planta: Oiti é uma planta subtropical e tropical, seu porte alcança de 10 a 12 metros de altura, sua floração é entre julho e setembro, a cor da flor é branca e sua copa de forma arredondada atinge um diâmetro de 6 metros.
Nome Científico: Cassia Ferrugínea
Nome Popular: Chuva-de-ouro
Descrição da planta: É uma planta de clima tropical, o porte alcança de 8 a 12 metros e sua floração é entre setembro e fevereiro, tem uma bela floração amarela daí o nome de Chuva-de-ouro e a copa arredondada com diâmetro de 8 metros.
Nome Científico: Zizyphus Jozeiro
Nome Popular: Juá, Juazeiro, Juá bravo
Descrição da Planta:Juazeiro- Uma das principais plantas nativas da caatinga. Tem grandes utilidades, inclusive medicinal por conter paponina. É usado para escovar os dentes, tirando as placas; também usado no tratamento da caspa. Sempre verde, característica e exclusiva do semi – árido. Suas raízes profundas permitem retirar água do subsolo. Árvore de crescimento lento e longevidade.
JARDINAGEM
Os jardins são cartões de visitas das cidades : representam a cultura e as características locais. O paisagista Burle-Marx idealizou os jardins em varias cidades do Brasil como sendo um mostruário tropical de arte e beleza, na antiguidade , o rei da Babilônia , Nabucodonozor, construiu jardins suspensos, com cascatas e escadas de mármore, considerados uma das sete maravilhas do mundo.
ETAPAS DO PROJETO
Etapas da Jardinagem;
Projeto;
Implantação;
Manutenção de jardim.
Projeto, implantação e manutenção de jardins, com esta base, poderemos planejar os espaços e outros elementos do jardim, gerenciar o plantio e depois a manutenção, realizando a poda, adubação e controles da pragas e daninhas. Devemos evitar a massificação e a repetição exaustiva das mesmas espécies. Se tratando das escolhas das espécies devemos levar em consideração principalmente as características do ambiente e do clima, tipos de solo e insolação não devem ser esquecidos.
Como dizia um técnico francês (H.PASQUIER) “ - O jardim não deve ser feito pelas plantas mas para plantas”. O aproveitamento das áreas para o plantio de um jardim está condicionado a esse sábio princípio. Não basta querer encher canteiros com as mais variadas espécies mas fazer um projeto paisagístico no qual exista harmonia no mesclado das folhagens e inflorescência das plantas
Nos lugares onde há escassez de água os jardins devem ser de preferência do tipo a que os ingleses e americanos chamam “rock garden”, com pedras e plantas crassas (cactus, babosa, agaves e outros).
Não nos esqueçamos que o nosso jardim ser-nos-á tanto mais agradável quanto mais agradável for aos olhos daquele que os aprecia, isso é o que chamamos de harmonia em um traçado de jardim. Então quando se planta, a natureza agradece. Afinal, como diz uma renomada botânica Antonieta Barreira Cravo:
“ – O RELACIONAMENTO HOMEM-NATUREZA É A CIÊNCIA DA SOBREVIVÊNCIA”.
A IMPORTÂNCIA DA PODAÇÃO
Podar é eliminar ordenadamente os ramos das plantas de acordo com a finalidade desejada.
A cultura da poda: preservar as árvores do espaço urbano e arborizar a cidade é, sem dúvida, melhorar a qualidade de vida.
As árvores urbanas são criminosamente decepadas a pretexto de “poda”, isso a luz de toda legislação vigente – sem exceção - além de constituir uma infração é crime. Tipificação expressa no art. 49 da lei nº 9.605/98, com pena de até um ano de detenção.