sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Inventário de emissões de GEE’s

O que é um inventário de emissões de gases de efeito estufa?

O inventário de emissões é uma espécie de raio-X que se faz em uma empresa, grupo de empresas, setor econômico, cidade, estado ou país para se determinar fontes de gases de efeito estufa (GEE) nas atividades produtivas e a quantidade de GEE lançada à atmosfera. Fazer a contabilidade em GEE significa quantificar e organizar dados sobre emissões com base em padrões e protocolos e atribuir essas emissões corretamente a uma unidade de negócio, empresa, país ou outra entidade.
Um inventário de emissões deve ser estabelecido como um processo contínuo, que permita identificar a evolução dos esforços de mitigação de uma instituição ou região e aprimorar essas medidas progressivamente. Para colocar em prática um inventário de emissões, é importante adotar metodologias ou protocolos reconhecidos, como é o caso do GHG Protocol. Para que o inventário seja bem sucedido, sua elaboração deve seguir os cinco princípios que fazem parte do padrão GHG Protocol Corporate Standard e da norma ISO 14064-1: relevância, integralidade, consistência, transparência e exatidão.

FONTE: www.ghgprotocolbrasil.com.br

Sobre a COP 15

Sobre COP15 Copenhague – 2009

A conferência das Nações Unidas para as alterações climáticas em Copenhague (COP 15) será um ponto de virada na luta para evitar uma catástrofe climática. No início de dezembro, negociadores, ministros e líderes do mundo se reunirão na capital dinamarquesa para dar a pessoas de todas as nações uma resposta forte a esta ameaça, comum e global das mudanças climáticas.

Em Copenhague, os governos devem chegar a um acordo sobre todos os elementos essenciais de um acordo abrangente, justo e eficaz em matéria de mudanças climáticas, que tanto garanta compromissos de longo prazo e lance uma ação imediata. Temos agora a oportunidade de moldar o nosso futuro comum e das gerações futuras, para melhor.

A mudança climática é uma ameaça terrível, mas o combate as mudanças climáticas é uma oportunidade histórica de transformar a humanidade para um caminho de crescimento sustentável para todos. As soluções para as mudanças climáticas irão revitalizar as economias, ambientes estabilizar e construir seguros, sociedades mais justas e inovadoras. Não só temos que agir, não faz nenhum sentido não agir.

FONTE: Yvo de Boer / Secretário Executivo da UNFCCC

http://cop.ambientebrasil.com.br/sobre/

Entrevista: Suzana Kahn – Secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente

“Debate não se encerrará na Dinamarca”

A secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Kahn, fala sobre as expectativas em relação às negociações em Copenhague. Ela, que também é cientista da área de transportes e prêmio Nobel 2007 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC), destaca as ações previstas no Plano Nacional de Mudanças Climáticas

“A atmosfera não tem nacionalidade e o mundo é um só” - Suzana Kahn.

O Brasil vai a Copenhague com compromissos voluntários ousados. É uma situação favorável para defender com mais ênfase um acordo climático forte e cobrar aportes significativos de recursos e de tecnologia. Trata-se da consolidação do protagonismo brasileiro?

Quando os países em vias de desenvolvimento assumem compromissos numéricos com a mudança das suas trajetórias de emissão, estão demonstrando que de fato querem crescer em um novo modelo, rumo a uma economia verde. No entanto, para que possamos sair da trajetória business as usual [crescimento tendencial das emissões], e seguir um modelo inovador, criativo, com tecnologias limpas, é preciso investimento.

Não se trata de doação. É cooperação internacional. É respeito ao princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Quando as nações ricas ajudam os países em desenvolvimento a mudar seu padrão de crescimento estão ajudando a si mesmas. A atmosfera não tem nacionalidade e o mundo é um só.

Infelizmente o eixo sobre financiamento nas negociações do clima ainda está muito aquém do necessário. A arquitetura financeira é um ponto nevrálgico e com certeza a delegação brasileira vai discutir firmemente esse ponto.

Com a redução expressiva do desmatamento, matriz energética limpa e compromissos numéricos com a redução de emissões futuras, temos um excelente portfólio de ações que nos colocam em uma forte posição de negociação, reforçando nosso protagonismo.

Quais são suas expectativas para a COP 15?

São otimistas, mas realistas. O debate não se encerrará na Dinamarca. Esse é na verdade ao ponto de partida, pois na sequência temos a fase de detalhamento e implementação desse redirecionamento da economia mundial.

No plano doméstico, quais os principais objetivos já expressos no Plano Nacional sobre Mudanças do Clima?

Podemos citar metas de eficiência energética, as medidas nessa área podem gerar uma economia de 106 mil GWh em 2030, o que representa a não emissão de cerca de 30 milhões de toneladas de CO2.

O governo também quer manter elevada a participação de energia renovável na matriz elétrica, com o aumento da oferta de energia elétrica de co-geração, principalmente do bagaço da cana-de-açúcar, para 11,4% da oferta total de eletricidade no País em 2030.

A hidroeletricidade deverá agregar ao sistema 34 GW e o estímulo à utilização de sistemas de aquecimento solar de água, que pode gerar a redução do consumo de energia em 2015 de 2,2 mil GWh/ano.

No que se refere à ampliação de termelétricas, o Ministério do Meio Ambiente está trabalhando para que sejam adotadas pelos empreendedores medidas que visem à mitigação das emissões de dióxido de carbono (CO2) oriundas da operação de usinas termelétricas movidas a óleo combustível e a carvão mineral. O empreendedor deverá mitigar parte das emissões geradas ao longo da vida útil do empreendimento, por meio de atividades de recuperação florestal, utilizando-se tanto espécies exóticas quanto nativas.

Já para a siderurgia, queremos adotar o aço verde e estimular a utilização de carvão oriundo de reflorestamento, melhoria da eficiência energética e utilização de selos verdes.

As metas apontadas no Plano terão alguma interferência no crescimento do País?

O Plano não deve interferir no crescimento do País justamente porque os mecanismos de redução dos gases do efeito estufa estão baseados em eficiência energética, com a adoção dos biocombustíveis e fontes alternativas, como a eólica. Os investidores precisam sentir segurança.

O Ministério do Meio Ambiente está incentivando a participação de estados e município para a execução do Plano Nacional. Os governos locais estão engajados nesse processo?

A participação de estados e municípios na consolidação do Plano Nacional é fundamental, pois ele está entrando em uma fase que vai exigir extrema capilaridade. Nossa abordagem agora é sobre o que está sendo feito nos estados para que essas ações de enfrentamento se ajustem ao PNMC. Melhorar a comunicação de informações entre as esferas de poder se tornou um aspecto indispensável para a efetivação das metas propostas pelo o Brasil

Como exemplos de ações dos estados para a redução de emissões e cumprimento das metas do PNMC, podemos listar as concessões de licenciamento ambientais que devem prever critérios relacionado à emissão de gases de efeito estufa, a criação de fóruns estaduais de mudanças climáticas, que já vêm elaborando seus inventários de emissão, considerados um importante instrumento de política ambiental.

Em qual estágio está o monitoramento das ações do Plano Nacional? Já existe alguma previsão de quando esses dados estarão disponíveis?

O monitoramento do plano se dá através das estimativas de emissão vis a vis o cenário tendencial de emissões, que também será divulgado na COP15. Na medida em que as emissões estão abaixo do esperado no cenário tendecial, fica comprovado o sucesso das ações de mitigação descritas no Plano. O que muda com a aprovação pelo Congresso do Fundo Clima e da Política Nacional para as ações que estão previstas no Plano?

O Fundo Clima é essencial para a implementação das ações elencadas no Plano, sobretudo as relativas a medidas de adaptação. A ideia é que o Plano seja uma forma de orientar o uso do Fundo.

Quais são os principais resultados dos pactos setoriais que estão sendo negociados como ações de combate ao desmatamento?

Os pactos setoriais têm enorme importância na medida em que promovem a participação de outros agentes da sociedade e não apenas governo. De forma a podermos atingir nossos objetivos é fundamental o engajamento de toda a sociedade. No momento em que o consumidor deixa de comprar carne cuja procedência é suspeita os supermercados reavaliam os seus fornecedores e em uma reação em cadeia, só permanecem os produtores que possuem boas práticas. Da mesma maneira, a indústria automobilística ao tornar público o nível de emissão de seus veículos faz com que os consumidores tenham a possibilidade de optar pelos que causam menor impacto ambiental, estimulando a competição saudável para a produção de veículos mais eficientes e menos poluidores.

Fonte: www.cop15brazil.gov.br

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http://cop.ambientebrasil.com.br/2009/12/11/entrevista-suzana-kahn-secretaria-de-mudancas-climaticas-e-qualidade-ambiental-do-ministerio-do-meio-ambiente/

Polícia detém 67 pessoas em protestos em Copenhague

A Polícia dinamarquesa deteve nesta sexta-feira (11), 67 pessoas durante diferentes protestos a favor da Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), na véspera de uma grande manifestação convocada para o sábado (12) na cidade.

A maior parte dos detidos, de diferentes nacionalidades, foi detida por ter se negado a seguir as instruções dos agentes, informou a Polícia.

As detenções aconteceram em um dia de protestos contra grandes companhias acusadas de contribuir com suas emissões com a poluição mundial, batizada “Don’t Buy the Lie” (Não Compre a Mentira).

Os ativistas percorreram o centro da capital dinamarquesa gritando palavras de ordem e colando cartazes contra diferentes empresas, mas a forte presença policial impediu que os protestos passassem para maiores conflitos.

A Polícia e os organizadores (mais de 516 grupos ambientais, sindicatos e outras afiliações de 67 países) calculam que a manifestação de amanhã reunirá pelo menos 50 mil pessoas, o que a tornaria o maior protesto em anos na Dinamarca, um país de apenas 5,5 milhões de habitantes.

O protesto sairá do Parlamento às 14h locais (11h, no horário de Brasília) e terminará em frente ao Bella Center, palco da COP15, em cujo exterior serão pronunciados discursos e haverá atuações musicais.

Fonte: G1.

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COP 15: rascunho propõe apoio dos ricos para países em desenvolvimento

JB Online

COPENHAGUE - O primeiro rascunho oficial de acordo da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 15 , determina que países em desenvolvimento devem tomar ações apoiadas pelos países ricos para reduzir de forma significativa as emissões - entre 15% e 30% até 2020 em relação ao que emitiriam se nada fosse feito.

Se o dispositivo for confirmado após os debates, sendo aprovado, o Brasil mostrará que estava certo e se antecipando quando apresentou sua proposta.

17:13 - 11/12/2009

http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/12/11/e11126387.asp

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PROJETO MINHA ESCOLA PLANTA COM ARTE

JUARINDA BARREIRA


M I S S Ã O D O C O N P A M

Promover a defesa do meio ambiente e zelar pela observância dos princípios da administração pública, em consonância com a Política Estadual de Meio Ambiente.

APRESENTAÇÃO

As vantagens da arborização no aumento da qualidade de vida

Cuidar do Meio Ambiente é uma preocupação que deve envolver toda a população de um município. O tema assume grande importância quando atentamos para o fato de ser o espaço em que vivemos o alvo das mais radicais transformações em relação ao mundo natural cujas conseqüências, por si sós, atingem sensivelmente o equilíbrio ambiental, dificultando uma organização social sustentável, o que significa uma qualidade de vida desconfortante.

Por outro lado, qualquer ação que vise a proteger o meio ambiente, havendo a participação do cidadão, representa a mais autêntica forma de educação ambiental.

As plantas regulam a temperatura e purificam o ar sendo por isso importante a existência de muitas zonas verdes para melhorar a qualidade de vida da população de uma cidade.

O grupo envolvido constituído por professores, servidores e estudantes deveram promover a arborização nas escolas estaduais, incentivando a todos a realizarem ações de plantio com mudas nativas com o objetivo de preservação das mesmas.

MINHA ESCOLA PLANTA COM ARTE

O projeto se apresenta como uma política voltada para possibilitar aos alunos o conhecimento das plantas nativas, incentivando o plantio das mesmas, estimulando a arte de jardinagem e paisagismo. Este programa trata-se de uma proposta relevante em execução na esfera estadual e com atuação no âmbito local.


OBJETIVOS GERAIS

Despertar a arte do paisagismo e jardinagem nas escolas da rede pública estadual, envolvendo alunos, professore e servidores.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Articular encontros com as escolas de cada município do estado de modo a otimizar a execução do projeto;
Capacitar os alunos no que diz respeito ao conhecimento das espécies nativas especificamente de sua região;
Viabilizar a aquisição de mudas das espécies identificadas em cada região;
Incentivar junto aos professores, servidores e alunos a arte na criação de jardins nos pátios das referidas escolas, usando espécies nativas e/ou medicinais.

OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO PROJETO:

• Metas a serem alcançadas com o empreendimento;

• Importância no contexto sócio-econômico regional e local;

• Compatibilização com planos e programas governamentais;

• Relação com outros empreendimentos na área, como viveiros de mudas, horto florestal e outros benefícios esperados do empreendimento.


METODOLOGIA

Mobilização das CREDES por meio da SEDUC;
• Apresentação do projeto às escolas estaduais de cada município;

• Fomentar (estimular) a produção das mudas das espécies nativas nos viveiros e/ou hortos florestais;

• Parte física do projeto ou planta de situação (jardinagem e paisagismo);

• Execução do projeto.

PÚBLICO ALVO

• Professores;

• Alunos;

• Servidores das escolas da rede pública estadual.

• ÁREA DE ABRANGÊNCIA

• 184 Municípios do Estado

• PLANTAS NATIVAS DA REGIÃO

Sinonímia botânica:

Caesalpinia leiostachya Ducke

Nomes populares

• Pau-ferro

• Jucá

• Descrição da planta: Como planta tolerante ao plantio em áreas abertas e de rápido crescimento, é excelente para reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.


Descrição da planta: Jurema pertence à família Fabacae, típica da caatinga, ocorrendo praticamente em quase todo nordeste brasileiro. Bem adaptada para um clima seco possui folhas pequenas alternas, compostas e bipinadas com vários pares de pinas opostas. Possui espinhos e apresenta bastante resistência às secas com grande capacidade de rebrota durante todo o ano. Sua casca é usada para fins medicinais e a casca de sua raiz é a parte da planta usada nas cerimônias religiosas pois possui maior parte dos alcalóides psicoativos.

Nome científico: Chorisia speciosa

Nomes populares:

Paineira-rosa;
• Paineira;

• Árvore-de-paina;

• Paineira-branca;

• Paina-de-seda;

• Barriguda;

• Árvore-de-lã;

• Paineira-fêmea.

• Descrição da planta: A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. As folhas são compostas palmadas, com 5 a 7 folíolos. As flores pintalgadas de vermelho, podem se apresentar em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a variedade.

• Nome científico: Dillenia índica
Nome popular: Flor-de-abril, Árvore-do-dinheiro, Árvore-da-pataca.

• Descrição da planta: Flor de abril, árvore típica da Ásia tropical e por isso prefere clima quente e úmido, adaptando-se bem em locais mais quentes no Brasil, como nos estados do nordeste e sudeste do país. Seus frutos têm as cores verde e amarelo e forma globosa. Quando cortados apresentam odor intenso e no passado eram utilizados, como porta-níqueis, encaixados nas diversas calotas do fruto, daí um de seus nomes populares. Pode ser cultivada a pleno-sol em parques e jardins, em grupos ou como espécie isolada.

Nome botânico:

Anadenanthera colubrina

Sinônimos populares:

• Angico-amarelo;

• Angico-brabo;

• Angico-branco


Descrição da planta: Angico, árvore com copa espalhada com galhos arqueados deixando passar bastante luz, ocupando no geral apenas um quarto do total da altura da árvore. Nos solos férteis e profundos, tem caule ereto, porém nos solos de tabuleiro, nas ladeiras, tem caule tortuoso. Na caatinga, tem altura entre 3 a 15 m, em outros ecossistemas atinge 20 ou até 30 m com diâmetro (DAP) de até mais de um metro. A casca tem muitas variações, tanto na cor (clara, acinzentada, castanho avermelhada, escura) como na sua textura.


ome científico:

Tabebuia Chrysotricha

Nomes populares:

• Ipê-amarelo;

• Ipê-tabaco;

• Ipê roxo;


Descrição da planta: Ipê, árvore brasileira mais conhecida, mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. Apresenta-se num complexo de nove ou dez espécies com características semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Facilmente encontrada em quase toda região do país.
Pertencente à família das bignoniáceas, os ipês são incluídos no gênero tabebuia, palavra de origem tupi-guarani que significa pau ou madeira que flutua, com a qual os índios denominavam a caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil.


Apesar da etimologia do nome do gênero a que pertencem, os ipês, ou paus-d'arco, possuem madeira muito pesada (densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico), com cheiro característico devido à presença da substância lapachol (substância gelatinosa que possui efeito anti-inflamatório e coagulante), ou ipeína.


Nome científico: Moquilea Tomentosa

Nomes populares: Oiti


Descrição da planta: Oiti é uma planta subtropical e tropical, seu porte alcança de 10 a 12 metros de altura, sua floração é entre julho e setembro, a cor da flor é branca e sua copa de forma arredondada atinge um diâmetro de 6 metros.


Nome Científico: Cassia Ferrugínea

Nome Popular: Chuva-de-ouro


Descrição da planta: É uma planta de clima tropical, o porte alcança de 8 a 12 metros e sua floração é entre setembro e fevereiro, tem uma bela floração amarela daí o nome de Chuva-de-ouro e a copa arredondada com diâmetro de 8 metros.


Nome Científico: Zizyphus Jozeiro

Nome Popular: Juá, Juazeiro, Juá bravo


Descrição da Planta:Juazeiro- Uma das principais plantas nativas da caatinga. Tem grandes utilidades, inclusive medicinal por conter paponina. É usado para escovar os dentes, tirando as placas; também usado no tratamento da caspa. Sempre verde, característica e exclusiva do semi – árido. Suas raízes profundas permitem retirar água do subsolo. Árvore de crescimento lento e longevidade.

JARDINAGEM

Os jardins são cartões de visitas das cidades : representam a cultura e as características locais. O paisagista Burle-Marx idealizou os jardins em varias cidades do Brasil como sendo um mostruário tropical de arte e beleza, na antiguidade , o rei da Babilônia , Nabucodonozor, construiu jardins suspensos, com cascatas e escadas de mármore, considerados uma das sete maravilhas do mundo.


ETAPAS DO PROJETO

Etapas da Jardinagem;

Projeto;
Implantação;
Manutenção de jardim.
Projeto, implantação e manutenção de jardins, com esta base, poderemos planejar os espaços e outros elementos do jardim, gerenciar o plantio e depois a manutenção, realizando a poda, adubação e controles da pragas e daninhas. Devemos evitar a massificação e a repetição exaustiva das mesmas espécies. Se tratando das escolhas das espécies devemos levar em consideração principalmente as características do ambiente e do clima, tipos de solo e insolação não devem ser esquecidos.

Como dizia um técnico francês (H.PASQUIER) “ - O jardim não deve ser feito pelas plantas mas para plantas”. O aproveitamento das áreas para o plantio de um jardim está condicionado a esse sábio princípio. Não basta querer encher canteiros com as mais variadas espécies mas fazer um projeto paisagístico no qual exista harmonia no mesclado das folhagens e inflorescência das plantas

Nos lugares onde há escassez de água os jardins devem ser de preferência do tipo a que os ingleses e americanos chamam “rock garden”, com pedras e plantas crassas (cactus, babosa, agaves e outros).

Não nos esqueçamos que o nosso jardim ser-nos-á tanto mais agradável quanto mais agradável for aos olhos daquele que os aprecia, isso é o que chamamos de harmonia em um traçado de jardim. Então quando se planta, a natureza agradece. Afinal, como diz uma renomada botânica Antonieta Barreira Cravo:

“ – O RELACIONAMENTO HOMEM-NATUREZA É A CIÊNCIA DA SOBREVIVÊNCIA”.

A IMPORTÂNCIA DA PODAÇÃO

Podar é eliminar ordenadamente os ramos das plantas de acordo com a finalidade desejada.

A cultura da poda: preservar as árvores do espaço urbano e arborizar a cidade é, sem dúvida, melhorar a qualidade de vida.

As árvores urbanas são criminosamente decepadas a pretexto de “poda”, isso a luz de toda legislação vigente – sem exceção - além de constituir uma infração é crime. Tipificação expressa no art. 49 da lei nº 9.605/98, com pena de até um ano de detenção.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

“ALIVIO” e a Sustentabilidade Socioeconômica através dos Riachos Comunitários.


Autor: Julian Burt (FUNCEME)
Complementação: Maria José Damasceno


1 - Justificativa

Os rios morrendo, fica difícil proporcionar o desenvolvimento econômico e sustentável dentro do movimento comunitário.O Bioma Caatinga é responsável pelo recobrimento vegetal,cerca de 75% do território cearense. A partir desse dado observa-se a importância ecológica da zona rural, onde estão situados inúmeros riachos que poderão ser desenvolvidas diversas atividades socioeconômicas que poderão ajudar na sustentabilidade das famílias comunitárias da zona rural, servindo de projeto Piloto, para os demais municípios do sertão central, surgindo bem no Centro Geográfico do Estado do Ceará.
O Município de Quixeramobim é hidrograficamente privilegiado, pois somos banhados por dois rios, o Rio Ibú, como chamavam os primitivos que aqui moravam, os índios Quixarás e Canindés.
Historiadores contam em suas obras literárias que indicavam esse lugar de “Quieramobim”- ‘Oh Amobinhê “-terra farta.E Muitas terras do nosso Município possuem terras férteis,mas ainda existem comunidades que sofrem com a falta de água para o consumo humano e animal.Outro rio que corre em parte ,no solo do Município é o rio Banabuiú.Temos ainda o Riacho da Forquilha onde se desenvolve o Projeto Pingo d’água e numerosos Riachos secos no período de estiagem, mas que as águas acumulam formando os lençóis freáticos , que também poderão ser explorados.Temos também o açude Pirabibú que foi consociado com o município de

Quixadá para atender aquela população.Temos a barragem que abastece toda população.

Apesar de todas essas riquezas hídricas, dada a dimensão geográfica do nosso município, também temos comunidades carentes que precisam de uma atenção toda especial.
Recebemos a visita Técnica da FUNCEME, através do Dr Julian Burt, que veio colaborar com o nosso Município , nos trazendo o Projeto ALIVIO, o qual pedi permissão para complementar o referido projeto e estendê-lo por diversas comunidades que são carentes e que tenham riachos disponíveis,mas os associados precisam demonstrar interesse, compromisso e que continue desenvolvendo as ações de acordo com o plano estratégico do projeto.Sem nenhuma interferência Política partidária.São inúmeros riachos que deságuam no rio Quixeramobim e o embarreiramento ecológico nos riachos comunitários, as águas poderão ser filtradas, contribuindo assim com a revitalização dos riachos e do rio onde deságuam.Com esse trabalho a comunidade poderá ter bem próximo de casa um pequeno reservatório no riacho, no qual poderão ser desenvolvidos vários projetos, tais como: Bebedouro Comunitário para animais, a recuperação da mata ciliar no contorno do riacho ou ainda plantio de fruticulturas e barragens subterrâneas.Todo trabalho deverá ser feito pela própria comunidade organizada e também a oportunidade do trabalho de mutirão e com baixo custo.É a forma também de despoluir o rio principal, pois a água passa a correr pelo leito do riacho de forma filtrada através do barramento feito com pedras e areia.O projeto poderá ser financiado pela FUNCEME , que também fornecerá o material complementar para filtração. Para que esse projeto possa acontecer, depende da força de vontade da comunidade para trabalhar em conjunto construindo sua economia e gerando oportunidade de melhor qualidade de vida para a população comunitária.

2 - Objetivos

2.1 - Geral.

Desenvolver ações visando a implementação de tecnologias alternativas de convivência com o semi-árido integrando os associados nos mais diversos projetos desenvolvidos pelo COMDEMA, para dar sustentabilidade aos agro ecossistemas do equilíbrio dos recursos naturais: solo e água, a redução das vulnerabilidades do clima, proporcionando a melhoria socioeconômica das famílias integrantes numa sociedade organizada e sustentável.

2.2 - Específicos

• Proporcionar a conservação de áreas ambientalmente representativas das condições ambientais da zona rural, reaproveitando os recursos hídricos que poderão ser retidos no percurso dos riachos, dentro da Associação Comunitária.
• Desenvolver e fomentar criatividades voltadas para o atendimento comunitário barrando os riachos para fins econômicos e preservação ambiental.
• Dotar o município de Quixeramobim de espaços reservados a implantação de bebedouros comunitários para animais, evitando a poluição de reservatórios já existentes nas localidades.
• Criar e implantar em parceria com a FUNCEME, a Prefeitura Municipal, a Secretaria da Infra Estrutura, a Federação das Associações Comunitárias, um sistema de atendimento coordenado pelo CMDS e pelo COMDEMA que possa atender as demandas das comunidades solicitantes do projeto.
• Implantar nas comunidades da zona rural, arborização com plantas nativas e fruteiras, nas áreas dos riachos, para proteção, recuperação e reposição florestal na zona rural.
• Incentivar e orientar os agricultores familiares a evitar queimadas e destacamento nos roçados e principalmente o uso de agrotóxicos.
• Desenvolver o programa: Educação Comunitária e Ambiental, implantando inicialmente as ações voltadas para barramentos dos riachos, orientando com tecnologias práticas e viáveis, de baixo custo e conservação ambiental.
• Mobilizar a comunidade a desenvolver os trabalhos em sistema de mutirão para desenvolver as ações necessárias ao desenvolvimento do Projeto apresentado.
• Elaborar um calendário com planejamento estratégico para que o CMDS e o COMDEMA possam visitar as localidades onde o projeto vai ser aplicado.
• Capacitar durante a visita os associados que irão trabalhar no desenvolvimento do projeto em cada comunidade beneficiária e pedir relatório dos trabalhos realizados.


3 - Metas

•Incentivar a população comunitária a estruturar seus habitantes, de forma a reaproveitar espaços físicos próximos dos riachos, plantando fruticulturas para alimentar a própria comunidade ou com a produção futura desenvolver outros projetos e plantas nativas para recuperação da mata ciliar
•Ter após o barramento do riacho espaços com escavação, onde poderá futuramente armazenar a água do riacho para o período de estiagem.
•Localizar em um dos riachos da comunidade a instalação de um bebedouro comunitário, para o gado dos associados, usando o mesmo processo de barramento ecológico.
•Instalação de lavanderia Comunitária usando a água reservada do riacho barrado.


4 - Comunidades escolhidas pelo CMDS E COMDEMA para desenvolver o Projeto

5 - Extratégias

• Mobilização dos integrantes do CMDS ,do COMDEMA ,da Agenda 21 e FACQ.
• Primeira reunião de apresentação do Projeto “ALIVIO” Técnico da FUNCEME – Julian Burt.(14.04.09)
• Segunda Reunião de aprofundamento do Projeto “AlIVIO”(17.06.09)
• Elaboração da Complementação do Projeto “ALIVIO” de acorde com a comissão :CMDS\COMDEMA\Agenda 21\FACQ e consentido pelo técnico , para ALIVIO e a Sustentabilidade Socioeconômica através dos Riachos Comunitários.(18,19 e 20.06.09)
• Reunião de Planejamento da Comissão para escolha do Distrito que terá prioridade no desenvolvimento do Projeto.(08.07.09)
• Convocar os Presidentes das Associações que irão se beneficiar com o Projeto ALIVIO ( 10.07.09)
• Visita a Comunidade escolhida para o processo de conscientização e aceitação do projeto.(14.07.09)
• Reunião com o Técnico Julian Burt , com as Secretarias e a Comissão Agentes Multiplicadores do Projeto ALIVIO que estão envolvidas(17,07.09)
• Registro de todas as Ações do Projeto “ALIVIO –e a Sustentabilidade Socioeconômica através dos Riachos Comunitários”

quarta-feira, 1 de julho de 2009

BIOMA DA CAATINGA

Definição

Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 734.478 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).

Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Anteriormente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram. Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI.

A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies animais, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.

Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafístula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.

A caatinga é uma savana - estépica com fisionomia de deserto, que se caracteriza por um clima semi - árido com poucas e irregulares chuvas, solos bastante férteis e uma vegetação aparentemente seca.

Conpam reuniu 300 participantes de 102 municípios para discutir meio ambiente

O I Encontro de Prefeitos e Secretários Municipais de Meio Ambiente do Ceará aconteceu no último dia 23 de junho

Com a participação de mais de 300 representantes de 102 municípios do Ceará, o Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) realizou, ontem (dia 23), o Iº Encontro de Prefeitos e Secretários Municipais de Meio Ambiente do Ceará, no Hotel Porto d´Aldeia Resort. Na ocasião, duas cidades - General Sampaio e Jardim - receberam kits com equipamentos para brigadas contra incêndios dentro do Programa de Monitoramento, Prevenção, Controle de Queimadas e Combates aos Incêndios Florestais (Previna), coordenado pela técnica Ana Cecy Braga Pontes.

A Presidente do Conpam, técnica Tereza Farias informou que o objetivo da oficina é informar aos gestores municipais e os Secretários de Meio Ambiente de cada cidade das ações que o Governo do Estado vem realizando através dos órgãos responsáveis pelas políticas ambientais. Destacou dentre outros programas a Agenda 21, o Programa Selo Município Verde, realidade em várias cidades do interior, o Curso de Formação de Educadores Ambientais e lembrou que hoje a quase totalidade dos 184 municípios cearenses dispõem de Comdemas, Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente.

Em sua fala, Eliene Brasileiro, presidente da Associação dos Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) e prefeita de General Sampaio, destacou o papel do órgão na inserção dos municípios no contexto ambiental. Falaram ainda o Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Francisco Moreira Juvêncio; o novo Secretário do Meio Ambiente da Prefeitura de Fortaleza, advogado Deodato Ramalho Júnior, que destacou ser seu propósito levar adiante o projeto "Cidade Limpa" em Fortaleza e que inclusive determinou fazer um levantamento sobre o que está tramitando na Câmara Municipal sobre o tema, além de prefeitos municipais.

A lista de participação acusou representantes de 102 cidades cearenses com a presença de mais de 40 prefeitos municipais.

Fonte: http://www.conpam.ce.gov.br/noticias/conpam-reuniu-300-participantes-de-102-municipios

sexta-feira, 12 de junho de 2009